O objetivo deste vídeo é explicar que os Raios X são um produto artificial. A ampola de Raios X, que é o tubo de Raios X, não deixa de ser uma lâmpada. Porém, durante o vídeo ambas estão ligadas em 12 Volts. Na radiologia odontológica são utilizados 70 kilovolts, 70 mil Volts a mais do que está sendo utilizado agora. E na radiologia médica chega-se a utilizar 150 kilovolts, 150 mil Volts a mais do que está sendo utilizado agora.
Isso é importante para que se entenda que quando o equipamento de Raios X é utilizado na radiologia ou na odontologia ele está ligado em um componente eletrônico preparado para produzir essa tensão e emitir os raios. Abaixo dos níveis citados aqui, os Raios X não são gerados, simplesmente é acendido um filamento, que é o responsável por produzir elétrons que serão acelerados e etc.
Um mal entendido
É muito comum nós, como físicos médicos, quando chegamos em um consultório odontológico ou até mesmo em um hospital, vermos que as pessoas confundem material radioativo com tubo de Raios X. Como, por exemplo, um dentista perguntar se dentro do cabeçote há uma cápsula de Césio. Não é o caso. Material radioativo é um mineral que tem instabilidade em seu núcleo, instabilidade essa que faz com que ele emita radiação alfa, beta e gama. Esse mineral é utilizado na radioterapia, medicina nuclear e indústria. Na radiologia médica, com Raios X, não há material radioativo.
O descarte correto
Então, o que fazer quando o tubo de Raios X para de funcionar? Ele deve ser jogado no lixo ¹. Afinal, não há nenhum material que impeça o descarte no lixo. Claro, ele deve ser jogado com sua placa quebrada e cabos arrancados, para que não seja mais possível fazer uso do equipamento. Mas o destino dos tubos de Raios X é mesmo o ferro velho e o lixo.
¹ O equipamento de Raios X pode ser tratado como resíduo sólido comum e encaminhado para sucateamento (reciclagem dos componentes). Com exceção dos componentes do equipamento de Raios X que estiverem em contato com o óleo isolante, estes devem ser tratados como resíduos químicos perigosos de Classe I e serem encaminhados para aterro de resíduos perigosos – Classe I. A ampola deve ser descartada tomando-se os mesmos cuidados que os de uma lâmpada. Evite impactos sobre a ampola, pois a mesma está submetida a forte vácuo. (NOTA TÉCNICA DIVS N° 003/2018)
Conheça os serviços da BrasilRad para Raios X.
Siga nossos perfis nas redes sociais: