Controle de Qualidade

O objetivo de um programa de controle de qualidade é o de assegurar que o médico radiologista obtenha a mais alta qualidade de imagem, facilitando o diagnóstico de patologias no paciente. Os benefícios potenciais de um programa de garantia de qualidade foram avaliados em diversos trabalhos na literatura que afirmam que, além da melhoria das imagens, o controle de qualidade auxilia na redução de custos do serviço, pois elimina gastos com rejeitos e aumenta a expectativa de vida dos equipamentos.

A legislação brasileira exige que sejam realizados testes de controle de qualidade nos equipamentos de radiodiagnóstico periodicamente. Ela também prevê que o responsável técnico pelo serviço de radiodiagnóstico deve tomar todas as medidas necessárias para evitar falhas e erros. Como por exemplo, a implementação de procedimentos adequados de calibração, controle de qualidade e operação dos equipamentos de Raios X.

Segundo a RDC 330/2019 da ANVISA, todo equipamento de Raios X  deve ser mantido em condições adequadas de funcionamento e submetido regularmente a verificações de desempenho. Além disso, atenção particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer deterioração na qualidade das radiografias deve ser imediatamente investigada e o problema corrigido.

O controle de qualidade previsto no programa de garantia de qualidade deve incluir o seguinte conjunto mínimo de testes de constância, com a seguinte freqüência mínima:

1. Testes bianuais:

  • (i) valores representativos de dose dada aos pacientes em radiografia e CT realizadas no serviço;
  • (ii) valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de exame, ou do produto dose-área.

2. Testes anuais:

  • (i) exatidão do indicador de tensão do tubo (kVp);
  • (ii) exatidão do tempo de exposição, quando aplicável;
  • (iii) camada semi-redutora;
  • (iv) alinhamento do eixo central do feixe de Raios X;
  • (v) rendimento do tubo (mGy / mA min m2);
  • (vi) linearidade da taxa de kerma no ar com o mAs;
  • (vii) reprodutibilidade da taxa de kerma no ar;
  • (viii) reprodutibilidade do sistema automático de exposição;
  • (ix) tamanho do ponto focal;
  • (x) integridade dos acessórios e vestimentas de proteção individual;
  • (xi) vedação da câmara escura.

3. Testes semestrais:

  • (i) exatidão do sistema de colimação;
  • (ii) resolução de baixo e alto contraste em fluoroscopia;
  • (iii) contato tela-filme;
  • (iv) alinhamento de grade;
  • (v) integridade das telas e chassis;
  • (vi) condições dos negatoscópios;
  • (vii) índice de rejeição de radiografias (com coleta de dados durante, pelo menos, dois meses).

4. Testes semanais:

  • (i) calibração, constância e uniformidade dos números de CT;
  • (ii) temperatura do sistema de processamento;
  • (iii) sensitometria do sistema de processamento.

 

Controle de qualidade em Mamografia:

  • Para mamografia, os testes relativos ao processamento devem ser realizados diariamente e os cassetes limpados semanalmente.
  • Em cada equipamento de mamografia deve ser realizada, mensalmente, uma avaliação de controle de qualidade de imagem com um fantoma mamográfico equivalente ao adotado pela ACR. Não devem ser realizadas mamografias em pacientes se o critério mínimo de qualidade de imagem não for alcançado.

 

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A BrasilRad oferece serviços em controle de qualidade para equipamentos de Ultrassom, Ressonância Magnética, Raios X, Mamografia, Raios X Odontológico, Tomografia Computadorizada e Fluroscopia/Hemodinâmica/Arco-C. Para saber mais entre em contato conosco.

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