Usando a tecnologia moderna, um museu de Virgínia Estados Unidos está trabalhando para desembrulhar a história por trás de múmias egípcias.O Museu de Belas Artes de Virginia esta semana em um centro de imagens médicas realizou uma Tomografia Computadorizada CT em uma múmia de 4.000 anos de idade, na esperança de juntar mais informações sobre a múmia em si e melhor compreender a história do processo de mumificação.Embora não seja a primeira vez que uma múmia a realiza este procedimento, a informação recolhida irá ajudar a fornecer mais detalhes do corpo, criar um modelo 3-D digital e ainda reconstruir o rosto da múmia que foi adquirida pelo museu em 1953.
Pouco se sabe sobre a múmia que é conhecida pelos pesquisadores como Tjeby , o que se sabe é que ela foi enterrada em uma tumba de pedra em um local conhecido como Sheikh Farag, no Alto Egito sendo escavada em 1923. As autoridades do museu estimam que ela seja do período de 2030 a 2150 aC e tinha entre 25 a 40 anos de idade quando morreu.
Especialistas esperam que os dados ajudem a reunir mais informações biográficas sobre Tjeby como a idade exata, dieta e causa da morte.Eles também analisarão os materiais usados para mumificar o corpo e a quantidade de tecido macio, que tenha sobrevivido, o que pode determinar se os órgãos foram removidos.Os pesquisadores dizem que a tecnologia lhes permite aprender sobre a múmia em detalhe marcante sem procedimentos invasivos ou prejudiciais
A primeira Tomografia Computadorizada em uma múmia ocorreu em 1977. Mas naquela época ,e mesmo quando Tjeby teve sua primeira varredura de imagens em 1986 ,a tecnologia era bastante primitiva, e pouco podia ser visto, disse Jonathan Elias, diretor do Akhmim Mummy Studies Consortium, uma organização que coletou dados de imagem em cerca de 30 múmias e se ofereceu para ajudar o museu Virginia analisar suas informações.
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Fonte: foxnews.com