Transístor nuclear
Um novo transístor de plasma é tão resistente que consegue suportar as altas temperaturas e a radiação ionizante no interior dos reatores nucleares. “Esses componentes eletrônicos baseados em plasma poderão ser utilizados para controlar e guiar robôs para realizar tarefas no interior de um reator nuclear,” disse o professor Massood Tabib-Azar, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
E os “transistores de microplasma em um circuito podem controlar os reatores nucleares se algo der errado, e também podem funcionar em caso de ataque nuclear,” completou. Além de equipamentos eletrônicos à prova de quase tudo, os transistores de plasma poderão viabilizar aplicações como a realização de exames de Raios X por telefones celulares ou o monitoramento da qualidade do ar em tempo real.
Transístor de plasma
Os transistores à base de plasma utilizam gases eletricamente carregados, ou plasma, para controlar a eletricidade em temperaturas extremamente altas. Eles já são utilizados em instrumentos médicos e em alguns telões instalados ao ar livre – mas não nas TVs de plasma, que são algo diferente.
Em comparação com um transístor de silício, um transístor de plasma atual é enorme, medindo cerca de 500 micrômetros, e operam em tensões muito elevadas, acima dos 300 volts. O novo componente agora desenvolvido tem apenas 6 micrômetros de comprimentos por 1 micrômetro de largura e opera a meros 50 volts. Ele também opera em temperaturas de até 800º C. Como a radiação nuclear ioniza os gases em um plasma, esse ambiente extremo na verdade torna mais fácil para que os transistores de plasma funcionem.
Leia mais em: Inovação Tecnológica – Acessado em 22/04/2014