O risco de cumprir o mínimo e acreditar que isso garante qualidade

Imagine a seguinte situação: um paciente entra em sua clínica para realizar um exame de imagem. Tudo parece estar em conformidade, o equipamento está funcionando, o técnico realiza o procedimento, e o laudo é emitido. Missão cumprida, certo? Mas e se eu lhe disser que, entre o momento em que o paciente se posicionou no aparelho e o diagnóstico final, existem inúmeras variáveis que podem comprometer a qualidade do exame — e, consequentemente, a saúde desse paciente?

O controle de qualidade vai além das obrigações regulatórias.

A gestão da qualidade em equipamentos radiológicos não é apenas um conjunto de burocracias para cumprir exigências da Anvisa. Ela é a garantia de que cada exame realizado está oferecendo informações confiáveis para um diagnóstico preciso. No entanto, para muitos que operam na radiologia, esse controle de qualidade se resume a um checklist obrigatório.

Agora, imagine que sua clínica tem um mamógrafo que não passou por uma verificação minuciosa nos últimos meses. Pequenos desvios na calibração, imperceptíveis a olho nu, começam a afetar a nitidez das imagens. O contraste já não é o mesmo, detalhes essenciais se perdem. O radiologista, sem saber, emite um laudo baseado em uma imagem comprometida. Uma paciente sai do consultório com um diagnóstico incorreto, acreditando estar saudável quando, na realidade, poderia ter uma lesão que exigiria atenção imediata. Quem é responsável por essa falha?

O perigo invisível da falta de qualidade

O problema da qualidade na radiologia é que seus efeitos são silenciosos. Diferente de um erro cirúrgico, com consequências imediatas e visíveis, uma imagem mal capturada ou um erro na dosagem da radiação pode levar meses, ou até anos para se revelar. E quando isso acontece, pode ser tarde demais.

Os documentos técnicos de controle de qualidade não são apenas papelada. Eles detalham exatamente os pontos críticos que precisam ser verificados para evitar esses problemas. Cada item checado é uma barreira a mais contra erros que poderiam custar a vida de um paciente. Mas para muitos gestores, cumprir as exigências regulatórias é cansativo e sabemos que, em uma visão superficial, parece um fardo, e não uma proteção indispensável.

A prática diária de laudos para centenas de centro de diagnóstico por imagem nos demonstra o oposto, podendo inclusive laudar um equipamento inapropriado para continuação de uso, mas que sem a visão especialista de um físico médico e os procedimentos criteriosos, não teria identificado tamanho problema.

A diferença entre fazer o mínimo e garantir excelência.

A pergunta que fica é: seu centro de diagnóstico por imagem está realmente garantindo que cada exame realizado reflete a melhor qualidade possível? Ou você está apenas cumprindo obrigações mínimas?

A qualidade na radiologia não pode ser encarada como um luxo ou um diferencial competitivo – ela é a base da responsabilidade ética de qualquer profissional da área.

Os equipamentos precisam estar calibrados, os processos devem ser revisados, e a equipe tem que estar ciente do impacto real que cada exame tem na vida de um paciente.

A importância de contar com especialistas em física médica.

Garantir a qualidade na radiologia exige mais do que um cumprimento superficial de normas. É fundamental contar com uma empresa especializada em física médica, por que compreendem os detalhes técnicos, identificam falhas antes que elas se tornem críticas e assegure que cada imagem capturada tem a precisão necessária para um diagnóstico confiável.

Da próxima vez que você assinar um laudo ou operar um equipamento, pergunte-se: esse exame foi feito com a máxima precisão que a tecnologia permite? Ou apenas com a qualidade suficiente para passar despercebido por uma auditoria?

Afinal, a diferença entre essas duas respostas pode ser a diferença entre um paciente bem diagnosticado e um paciente condenado pelo erro de um sistema que deveria protegê-lo.

Autor: Walmoli Gerber Jr.


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