Mamografia, segurança e precisão: você está atento?

Nas últimas semanas, temos refletido sobre questões importantes: o que realmente significa “prevenção” nas campanhas de saúde e os riscos invisíveis que procedimentos de rotina, como mamografias, podem carregar quando o controle de qualidade é deixado de lado. Agora, chegou o momento de ir mais fundo: como garantir que os exames de imagem — essenciais para o diagnóstico precoce — sejam seguros e precisos?

Já discutimos que rastrear não é o mesmo que prevenir. O diagnóstico precoce salva-vidas, mas sem o devido controle de qualidade, até os melhores exames podem falhar. E quando falham, as consequências podem ser graves.

Os riscos invisíveis no radiodiagnóstico.

Recentemente, o escândalo envolvendo transplantes de órgãos infectados com HIV nos fez refletir sobre o que pode acontecer quando há falhas em sistemas de controle. E na radiologia, como garantir que o mesmo tipo de falha não ocorra em exames de imagem como mamografias e tomografias?

Quando falamos em exames de imagem, é fácil focarmos apenas nos resultados visíveis: um diagnóstico preciso, uma imagem clara e, no caso da mamografia, a detecção precoce do câncer.  A realidade é que, por trás de cada exame, existe uma complexa cadeia de procedimentos técnicos que envolve desde a calibração dos equipamentos até a capacitação contínua dos profissionais de saúde. E o que acontece quando essa cadeia falha? O impacto pode ser devastador.

Estamos realmente atentos à qualidade dos exames de imagem?

Muitos serviços de imagem ainda operam com equipamentos desatualizados, sem o devido controle de qualidade, expondo pacientes a riscos silenciosos. Imagine realizar uma mamografia com um equipamento que não passa por testes diários ou semanais, ou submeter um paciente a uma tomografia onde os procedimentos não passam por avaliação com ferramentas padronizadas, garantindo a precisão do exame. Cada uma dessas falhas invisíveis pode resultar em diagnósticos errados, tratamentos inadequados e, em última análise, na perda de uma oportunidade de salvar uma vida.

Aqui entra a importância de sistemas como o ProtectRad. Ele traz não apenas facilidade, como também padronização e segurança aos processos de controle de qualidade na radiologia. Mais do que uma ferramenta técnica, um sistema assim coloca a segurança do paciente no centro de cada procedimento.

Por que sistemas de controle de qualidade são essenciais?

  1. Padronização e Testes Frequentes: A execução de testes diários e semanais, como os exigidos pela RDC 611, assegura que os equipamentos de mamografia e outros sejam calibrados corretamente e estejam operando dentro dos parâmetros de segurança. Isso reduz drasticamente o risco de erros e garante que cada imagem tenha a qualidade necessária para um diagnóstico preciso.
  2. Gestão de Treinamento e Atualização Técnica: Um sistema centralizado de gestão de treinamentos garante que os profissionais estejam sempre capacitados para operar os equipamentos e identificar qualquer irregularidade. A educação contínua é vital para que o diagnóstico por imagem se mantenha preciso e seguro.
  3. Facilidade e Automação: Com a automatização dos relatórios e a organização dos cronogramas de testes, o ProtectRad remove a carga administrativa dos profissionais, permitindo que o foco esteja onde realmente importa: na qualidade do atendimento e na segurança do paciente. Ter a gestão de documentos, testes e atualizações em um único local reduz a margem de erro e aumenta a eficiência operacional.

Tecnologia e segurança de mãos dadas.

Sabemos que um exame de imagem de qualidade pode salvar vidas. Mas para que isso aconteça consistentemente, é preciso que o controle de qualidade seja parte fundamental da rotina de qualquer serviço de radiologia. E esse controle deve ser rigoroso, meticuloso e, acima de tudo, acessível.

A adoção de sistemas de gestão, como o ProtectRad, não é apenas uma questão de otimizar processos — é uma questão de proteger vidas. Cada teste diário, cada treinamento realizado e cada relatório automatizado contribui para que o paciente que entra em uma clínica ou hospital saia com a certeza de que o exame foi realizado, com o mais alto nível de segurança e precisão.

A verdadeira prevenção começa com responsabilidade técnica.

Ao final do dia, o diagnóstico por imagem é mais do que um simples processo clínico. Ele é o reflexo de um sistema que, quando bem gerido, tem o potencial de transformar vidas. Não se trata apenas de cumprir normas, e sim de garantir que cada passo tomado, desde a calibragem de um mamógrafo até a emissão de um laudo, seja feito com a responsabilidade que a segurança do paciente exige.

Estamos realmente fazendo o suficiente para garantir a segurança em nossos exames de imagem? E, mais importante, o que mais podemos fazer para assegurar que cada exame seja realizado com o rigor que ele merece?

Qual sua opinião sobre?

Autor: Walmoli Gerber Jr.


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