Esta é a primeira evidência de que os animais selvagens se ajustam a este tipo de radioatividade.
As aves na zona de exclusão ao redor de Chernobyl estão se adaptando com exposição à radiação a longo prazo, de acordo com um estudo realizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), publicado na revista Ecologia Funcional da Sociedade Ecológica Britânica.
Como notaram os autores, é a primeira evidência de que os animais selvagens se adaptaram à radiação ionizante, e os primeiros a demonstrar que as aves produzem mais feomelanina, um pigmento nas penas que têm maiores problemas para lidar com a exposição à radiação.
Segundo o responsável pelo estudo, Ismael Galván, “estudos anteriores dos animais selvagens em Chernobyl mostraram que a exposição crônica à radiação esgota antioxidantes e aumenta o dano oxidativo. Entretanto, tem sido detectado o contrário: que o aumento dos níveis de antioxidantes e estresse oxidativo diminuiu com o aumento da radiação de fundo”.
Leia mais em: www.publico.es – Acessado em 06/05/2014