Uma breve história da Imagem por Ressonância Magnética (MRI)

Nikola Tesla sentado calmamente entre suas bobinas com milhões de volts, no laboratório em Colorado Springs
Nikola Tesla sentado calmamente entre suas bobinas com milhões de volts, no laboratório em Colorado Springs

Nikola Tesla sentado calmamente entre suas bobinas com milhões de volts, no laboratório em Colorado Springs (crédito: Wikipédia)

 

Nikola Tesla descobriu o campo magnético rotativo, em 1882, em Budapeste, Hungria. A imagem acima trata-se uma Bobina de Tesla, um transformador capaz de gerar alta tensão, inventado cerca de nove anos antes da imagem acima ter sido feita.

Em 1956, a “Unidade de Tesla” foi proclamada na Rathaus de Munique, Alemanha, pelo International Electro-technical Commission-Committee of Action. Todos os aparelhos de ressonância magnética são calibrados em “Unidades de Tesla”. A intensidade de um campo magnético é medido em Unidades de Tesla ou Gauss. Quanto mais forte for o campo magnético, maior será a quantidade de sinais de rádio que podem ser induzidos a partir de átomos do corpo e, portanto, maior será a qualidade das imagens de ressonância magnética.

Em 1937, o Professor Isidor I. Rabi observou no Laboratório de Física da Universidade de Columbia o fenômeno quântico apelidado de ressonância magnética nuclear (RMN). Ele reconheceu que os núcleos atômicos mostram sua presença através da absorção ou emissão de ondas de rádio, quando expostos a um campo magnético suficientemente forte.

 

Como a Ressonância Magnética (MRI) funciona?

Imagem por Ressonância Magnética é uma técnica de diagnóstico médico que cria imagens do corpo humano, usando o princípio da ressonância magnética nuclear. Ele pode gerar imagens de seção fina de qualquer parte do corpo humano – a partir de qualquer ângulo e direção. Na ressonância magnética é possível fazer uma tal imagem do corpo humano quando o corpo é exposto a um campo eletromagnético.

Em primeiro lugar, a MRI cria um estado estacionário de magnetismo no interior do corpo humano, colocando o corpo de um campo magnético contínuo. Depois, em segundo lugar, a ressonância magnética estimula o corpo com ondas de rádio para mudar a orientação de estado estacionário de prótons. Em terceiro lugar, a máquina de MRI para as ondas de rádio e regista transmissão eletromagnética do corpo. Finalmente, em quarto lugar, o sinal transmitido é usado para construir as imagens internas do corpo pela tomografia axial computorizada.

Uma imagem de ressonância magnética não é uma fotografia. Na verdade, é um mapa ou imagem computadorizada de sinais de rádio emitidos pelo corpo humano. Devido a isso a ressonância magnética é superior à tomografia porque a tomografia usa radiação ionizante, enquanto a ressonância magnética utiliza ondas de rádio inofensivas.

E a Física Médica? Você sabe como surgiu? Nós contamos a historia aqui.

 

Leia mais em:

TeslaSociety – Tesla Memorial Society of New York – Acesso em 27/03/2104

Revista Galileu – Acesso em 27/03/2014

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